Pensando no nosso dia a dia, de uma unidade de acolhimento institucional… E vejo que é um misto de sentimentos…
Hoje não foi um dia qualquer. Possivelmente, não há dias quaisquer em unidades de acolhimento de crianças e adolescentes. Sobretudo próximo de um Natal.
Lidamos com fragmentos de pessoas, que foram desintegradas no útero, na primeira infância ou no decorrer do crescimento. Enfrentamos situações graves, frustrações e carências sem limites. Vemos onde o ser humano, ainda em desenvolvimento, se esvazia, se esvai e toma pra si a agressividade e a violência como instrumentos de autoproteção.