Há alguém mais perdido que o filho perdido?
Lendo novamente Lucas 15, parei a pensar no filho perdido. Um filho que voltou. Que caiu em si… finalmente.
Há os que estão perdidos e que não caem em si. Os que, apesar da miséria, têm orgulho. Os que preferem comidas de porcos a pedirem perdão. Os que não querem voltar atrás, os que se recusam a fazer o caminho de volta.
Infelizmente, há muitos perdidos que acham que não estão. Os que se rebelaram, mas que não aceitam a verdade da realidade em que se encontram.
É mais fácil endurecer. Cristalizar de ódio, armaduras, e mágoas.
O filho mais perdido que o filho perdido não se responsabiliza por seus atos. Não fala a verdade, e a culpa da sua condição é sempre do outro.
Cair em si é um ato de nobreza. Entender o que passou e onde se chegou é um ponto importante de reconhecimento de pecado, do erro e da queda. E um start rumo ao regresso.
Assumir as responsabilidades é humildade. É derrotar o orgulho próprio que nos impede de considerar o retorno ao Pai.
Caminhamos em meio à pessoas que não enxergam seu fracasso, que consideram o ambiente dos porcos o confronto ao lar do Pai. Os que não aceitam o mínimo de acordos de convivência e que odeiam a família que deixou.
Gente que terceiriza seus deveres e só querem diversão: “eu mereço”, “não sou obrigado”, “eu faço o que quiser”…
São esses perdidos em seus mundos egoístas e sem futuro que se recusam a enxergar a própria desgraça. Não querem conselhos e desprezam amigos que falem a verdade.
Um dia, quem sabe, as escamas dos olhos possam cair, e no desvendar da sua condição deixem seu orgulho escorrer, junto com as lágrimas de arrependimento, para então, tomar coragem. Coragem de voltar, coragem de dizer: eu pequei, e coragem de aceitar as consequências.
“Veja até onde você caiu! Arrependa-se!
Apocalipse 2.5a
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