Estacionei na Avenida Bandeirantes hoje, pela manhã, e a atendente da Zona Azul não tinha troco para uma nota de R$50,00 – a única que eu tinha. Perguntou quanto tempo eu ficaria e respondi que seria em torno de 2 horas. Retirou o ticket e disse: quando sair me procure que até lá devo ter troco.
Fiquei o tempo estipulado e na saída olhei para ver onde a moça estaria e não encontrei. Saí à sua procura e após alguns minutos a encontrei. Disse: vim te pagar, você já tem troco? Ela, ficou, à princípio, muda e logo respondeu: Nossa, você é honesta!!!
O comentário da moça não deveria existir caso a honestidade fosse uma prática, caso as pessoas honrassem seus compromissos, mesmo se tratando de centavos. O comentário não existiria se nossa nação fosse constituída de governantes sinceros, leais e de quem fosse corajoso o suficiente para assumir seus erros, suas falcatruas e seus desvios milionários. Digo isso, porque sei que os nossos governantes, políticos e pessoas públicas apenas são um reflexo da população do jeitinho, do engodo e da corrupção em benefício próprio.
Honestidade se tornou um adjetivo pouco usado. Se tornou digno de ser aplaudido de pé. Algo raro e nobre. Um valor em extinção.
Nesses dias, choramos as listas delatadas de pessoas que estão para trabalhar para o povo e posto por ele, mas que, como em Provérbios 17.23: “às escondidas aceitam suborno para desviar o curso da justiça”.
Que possamos ouvir o Profeta Oséias 12.6 e “Voltar para Deus, praticar a lealdade e a justiça e confiar sempre em Deus”!
Bíblia
“Voltar para Deus, praticar a lealdade e a justiça e confiar sempre em Deus”! Oséias 12.6.