Uma das maiores dificuldades do ser humano é conhecer a si próprio. Desde criança nos deparamos com escolhas e, dificilmente temos convicção do que realmente queremos.
Hoje, os relacionamentos estão completamente afetados por esta indecisão que leva a destruir famílias e afastar amigos.
No ambiente de trabalho precisamos tomar decisão, o que fazer, o que dizer, como lidar e se não tivermos a clareza do que nos espera, podemos frustrar a nós mesmos e prejudicar o ambiente ou o andamento da ação. É claro que ninguém sabe tudo, ou conhece perfeitamente qual o desfecho de sua ação. Se espera que na maioria das ações a pessoa aja com sabedoria e possua decisões acertadas.
Porém, faz-se necessário mudar de opinião, ou deixar aquele momento em que a pessoa encontra-se absorta em múltiplas emoções para outro que possa agir mais racionalmente. Para isso, é necessário conhecer a si mesmo: seus limites, suas ineficiências, sua condição emocional e suas potencialidades. Saber parar, escolher pausar é fruto de um conhecimento próprio, da humildade e do reconhecimento de que somos frágeis ou, simplesmente, humanos.
Não estamos preparados para lidar com nossa própria humanidade. O mundo clama por super heróis que salvem o mundo, que faça milagres, que tenham ações espontâneas e pontuais. O mundo não parabeniza quem começa e termina, quem continua apesar das dificuldades. O mundo quer o sensacional, o miraculoso, o sobrenatural.
No entanto, o sobrenatural hoje é continuar! É terminar a faculdade! É perseverar no casamento! É continuar em oração! É ser gente, reconhecer-se como gente! Saber quando parar, conseguir silenciar, abrir mão do heroísmo, da usurpação em querer ser igual a Deus, refrear a língua, pedir perdão, reconhecer que a salvação não vem de nós mesmos! Esperar pela graça! Ter fé.
Pois:
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Tiago 1.17.
Muito bom… Ser apenas, sem ter a obrigação de ter que ser!
Obrigado pelo incentivo!