Derrubando Muralhas para alcançar as promessas

[…] as muralhas ruíram.

Js. 6.20 NAA

Depois de quarenta anos de peregrinação, atravessando rio, comendo do Maná, dormindo em tendas, deixado toda uma geração pelo caminho, da morte de Moisés, finalmente Canaã.

Sabe quando a gente atravessa um vale longo, dificuldades que parecem serem eternas, lidando com conflitos, esperando o milagre, e caminhando para a promessa, e prestes a chegar onde buscamos por longos anos? Imagino que era assim que o povo estava.

Haviam colecionados histórias, milagres, vitórias, no meio de toda luta, e agora, finalmente estariam entrando na terra da promessa.

Ainda tinha um obstáculo: uma muralha grande, alta e reforçada. Os portões da cidade estavam trancados. Jericó estava numa defensiva completa para que se proteger.

Só os espias conheciam Jericó. Ninguém mais. Eles apenas viam muros.

Conforme a Palavra de Deus, rodearam a cidade, as trombetas soaram, o povo gritou e os muros caíram!

Imagino a sensação de conquista que invadiu aqueles corações acostumados a mudar de lugar, a estar pronto para levantar acampamento, agora, enfim chegavam ao Lar.

Como o povo de Israel não é raro andarmos em círculos. Somos vítimas da nossa própria ignorância e pecados. Desobedecemos, duvidamos e reclamamos. Andamos em montanhas de problemas e vales de solidão. Atravessamos corredeira, com partidas e chegadas e esperamos alcançar as promessas.

E, alguns de nós, estão à porta do local onde desejavam, e onde Deus plantou em seus corações, mas ao chegar ali encontramos muros altos e portas fechadas. E perguntamos: por que mesmo fizemos esse trajeto? Não seria melhor ter ficado lá? Pra que o esforço visto que não há possibilidade de entrar?

E a estratégia dada por Deus e caminhe em volta, todos os dias, com a arca da presença de Deus à frente, mantenha os postos de combate e no último dia, caminhe mais, em silêncio, está quase na hora, pois quando estiver obedecido, de acordo com a vontade de Deus, os muros cairão, e enfim poderemos tomar posse da lugar onde os nossos pés caminham.

Lídia Loback
03/04/2022

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