A fuga tem sido um caminho que muitos teimam em trilhar. Quando a situação está difícil no casamento, fogem! Quando o relacionamento com os filhos significa embates e correção, muitos pais pegam a via da indiferença, ou seja: fuga! Em alguns momentos, justificamos nossa fuga como respeito ao outro, mas, na verdade é o temor de entrar no embate, no confronto e na discussão.
Fugir é se esconder. É evitar a argumentação, a indisposição da discordância e da exposição do nosso ponto de vista. Fugir é comodidade. E, na maioria das vezes, fugir é um ato de covardia.
Cavamos tocas onde nos escondemos de qualquer ameaça ao nosso desconforto. Tornamo-nos pessoas medrosas e indiferentes e deixamos de crescer. Confrontos geram crescimento, geram relacionamentos mais sólidos e consistentes. Confrontos não garantem a nossa vitória, mas agregam experiência na árdua luta diária. Nos calejam e nos moldam para viver a coragem, o enfrentamento e a sinceridade. Em um mundo de pessoas que preferem esconder-se para manter uma imagem de neutralidade, mostre-se, e esteja preparado para os confrontos; num ambiente hipócrita, tire suas máscaras! Diga do que não gosta, exponha seus pensamentos. Num relacionamento danoso enfrente a dor, a indiferença e traga para a luz! Peças soltas exigem comprometimento, ousadia e muita disposição para serem recolocadas no devido lugar! Não se omita, não se esconda! Tem gente demais na toca! Alguém precisa enfrentar desafios, conversas difíceis e dar resolutividade. Que seja você, que seja eu!
É preciso coragem para viver de forma íntegra e saudável! É preciso um amor altruísta pra chamar o outro para um conserto, para uma boa discussão e para costurar onde se rompeu! Dê o primeiro passo para o duelo e guarde sua espada! É hora de enfrentar de peito aberto o que nos expõe a dor, mas também promove a cura!
Os maus fogem, mesmo quando ninguém os persegue, mas o homem honesto é valente como um leão. Provérbios 28:1 NTLH